Seriais Killer brasileiros

O primeiro caso de um serial killer no Brasil surge na década de 1920, e seu nome éJosé Augusto do Amaral, mais conhecido como Preto Amaral. Acusado de três assassinatos, o mineiro de 55 anos e ex-soldado da Força Pública, confessou a autoria dos crimes, mas morreu de tuberculose antes de ser julgado. Suas supostas vítimas foram atacadas no período de um mês e seus corpos encontrados no Campo de Marte, zona norte de São Paulo. Elas recebiam o convite para almoçar, eram estranguladas e logo depois estupradas. Mesmo com a confissão dos crimes, dúvidas sobre sua autoria permanecem. Preto Amaral faleceu no dia 12 de julho de 1927, na Cadeia Pública, antes de ir ao tribunal.

Cerca de quinhentos ingressos foram sorteados pelo Tribunal de Justiça do Maranhão para os interessado

s em assistir o julgamento de Francisco das Chagas Rodrigues, no ano de 2006. Os crimes do mecânico, de 41 anos na época, figuram entre os mais violentos da história, ganhou destaque na mídia e é conhecido como “O Caso dos Meninos Emasculados de São Luís”. Seu ritual era sempre o mesmo: abusava de garotos e retalhava seus órgãos sexuais, colocava o corpo sempre próximo ao de uma árvore de nome tucum. Foi condenado a mais de 63 anos de prisão, seus crimes aconteceram nos municípios de São Luís e Paço do Lumiar (MA) e São José de Ribamar em Altamira no estado do Pará. Francisco assassinou 42 meninos entre os anos de 1989 e 2004.

Marcelo Costa de Andrade foi abusado sexualmente aos 10 anos. Aos 14 foi garoto de programa, fugiu de um reformatório e aos 16 começou um relacionamento homossexual. Morava no Rio de Janeiro e era evangélico. Seu primeiro assassinato foi em 1992, aos 24 anos, suas vítimas eram meninos de rua. Ele estuprava e estrangulava, praticava necrofilia, decapitou um garoto e bebeu o sangue de dois deles. Conhecido como “O Vampiro de Niterói”, foi preso em 1993 e acusado de matar 14 meninos. Está internado num manicômio, considerado inimputável porque é louco: “Eu preferia garotos porque eles são melhores e tem a pele macia. E o pastor disse que as crianças vão automaticamente para o céu quando morrem antes dos treze. Então eu sei que eu fiz um favor os enviando para o céu”.

No mínimo dez taxistas morreram pelas mãos do ex-motorista Anestor Bezerra de Lima nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso e Rondônia. Em um de seus depoimentos foi questionado se usava sonífero nas suas vítimas, sua resposta surpreendeu os agentes da polícia pela frieza: “o único sonífero que uso é um tiro na cabeça”. Lima foi preso em 2004 no município de Colniza (MT), e chegou a apresentar um extrato bancário com o valor de R$ 250 mil reais em sua conta, com isso tentou subornar os policiais. O motivo dos assassinatos (se é que existe explicação) ainda é pouco conhecido e suspeita-se que o “Matador de Taxistas” tinha um cúmplice para realizar seus crimes.